quarta-feira, 26 de maio de 2010

Compras a Granel


Lendo a matéria abaixo, me deu uma certa saudade de quando eu via meus pais saindo cedinho para ir ao mercado central comprar nossos alimentos; saudáveis, fresquinhos, sem agrotóxicos e na medida exata, sem embalagens que hoje em dia tanto poluem nossa Terra. Eram baldes de alumínio que traziam as compras. Depois de guardadas as compras, os baldes eram lavados e estavam prontos para a próxima ida ao mercado dali 3 dias mais ou menos..., um frescor! Aí que saudades daquela vidinha pacata!

"A necessidade de se repensar o descarte de embalagens industrializadas provoca um retorno ao consumo de produtos fracionados
Há 40 anos, era comum as pessoas irem às mercearias para comprar quase to­­dos os tipos de alimentos a granel. Quinhentos gramas de arroz, 300 gramas de feijão, um pouquinho de açúcar. Muita coisa mudou desde então. Os alimentos industrializados ganharam embalagens elaboradas, que agora são vistas como inimigas do meio ambiente. Por isso mesmo, o consumo a granel volta a ser uma alternativa para quem se preocupa em consumir de forma sustentável. Isso já seria motivo suficiente para você procurar consumir itens com menos invólucros. O outro motivo é que, comprando-se a granel, o desperdício tende a diminuir.
A sociedade brasileira ainda está muito presa ao visual como padrão de referência. O que quero dizer é que, independentemente de o produto ser bom ou não, o que importa é o visual. Note que todos sabem que refrigerante não faz bem à saúde. Mas as pessoas compram. Os jovens compram pelo apelo visual. Recentemente, entre 2009/2010, a indústria de refrigerante entrou em pé de guerra e deu uma repaginada nas suas embalagens. Melhorou o refrigerante? Agora ele é mais saudável? Claro que não. Mas a embalagem mudou e é o que interessa. Infelizmente.

Quanto o segmento de plástico representa na indústria de embalagens?

A indústria brasileira está refém do plástico como embalagem. Embora tenhamos alguns avanços como caixas de papelão ondulado (um pouco mais caro ainda, mas a tendência é este custo ser barateado com o avanço tecnológico), a indústria do plástico representa em alguns segmentos cerca de 40% das embalagens.

Em termos ambientais, o que a produção de tantas embalagens significa?

Muito lixo industrial. É necessário investirmos em programas de capacitação técnica para as empresas e mostrar que é possível ganharmos em escala com a reciclagem. Muitos se esquecem que o produto reciclado é mais barato e, portanto, quando este entra no processo de produção na forma de matéria-prima, reduz o custo final do produto acabado. Recentemente em aula com meus alunos de custos industriais explicava-lhes sobre os co-produtos, os subprodutos e as sucatas. Com a evolução da sociedade humana aprendemos coisas maravilhosas como o caso de certos produtos que, no final de um processo, podem se assemelhar a uma sucata e não ter valor agregado, mas hoje em dia passam a ter um valor agregado extremamente elevado. Veja por exemplo o caso da indústria moveleira, cujos sarrafos e pedaços de madeira rejeitada podem ser transformados em produtos de elevado valor agregado.

A venda a granel de alimentos, produtos de limpeza e cosméticos é uma solução para contribuir com a sustentabilidade?

Sem dúvida. Mas é importante perceber que tudo passa por um processo cultural e histórico. Nos EUA, no Estado da Califórnia, as pessoas vão ao supermercado, compram a granel e levam consigo suas embalagens. Cada vez que o cidadão faz isso ele evita o uso de embalagens novas e ganha cinco centavos de dólar de crédito para cada embalagem não usada. No final, todos ganham com isso. Neste sistema alguns itens entram nesta relação: hortifrutigranjeiro, produtos de limpeza, cosméticos etc.

O que o aumento do consumo a granel poderia representar para a indústria brasileira ?

Se falarmos no segmento de grãos em natura, oriundos da agroindústria, é possível reduzirmos a relação embalagem-produto. Por outro lado, se pretendemos vender xampu a granel ou creme dental, precisamos rever nossa logística, pois o transporte deste tipo de carga (de forma fracionada) seria mais complexo. Em termos econômicos isso não significa que a cadeia de produção da embalagem vai se extinguir. O que vai acontecer é a redução desta cadeia para determinados segmentos da indústria.
Osvaldo Vieira, 84 anos, proprietário da Banca do Osvaldo, há 51 anos instalada no Mercado Municipal de Curitiba, diz que o consumidor de produtos a granel busca qualidade e variedade. “Ele quer ver o conteúdo do que está comprando.” A professora universitária Ida Gubert, 57 anos, que há 20 anos compra no Mercado, concorda: “Eu compro pouquíssima quantidade de alimento. Dificilmente cozinho em casa. Quando eu compro arroz, por exemplo, compro cerca de 150 g. Sem falar que a qualidade não tem erro”.
Por questões sociais distintas, países como Paraguai e Itália já adotaram novas formas de consumo dentro das grandes redes de supermercados. No país vizinho, a crise econômica popularizou a venda a granel na tentativa de tornar os preços mais viáveis, permitir que o consumidor compre apenas o que irá consumir e gerar mais emprego (pois é necessário que se coloque funcionários operando as balanças).
Já na Itália, outros foram os motivos: as exigências de públicos específicos (famílias muito grandes e solteiros) e a consciência da necessidade de reduzir o número de embalagens plásticas. Nestes países, produtos como cereais, macarrão e até produtos de limpeza são comercializados sem nenhuma embalagem e na quantidade desejada pelo consumidor.

A inglesa Lush é conhecida por produzir cosméticos de forma consciente: não testa produtos em animais e evita o uso de embalagens – sabonetes são pesados e vendidos aos pedaços, por exemplo. A marca não está presente no Brasil, mas por aqui há lojas com sistema semelhante de vendas como a Em­­pório Body Store.
Já na Chá e Arte, a maioria das embalagens é de papelão ou papel (similares ao saco de pão), com dicas de preservação ambiental. Além disso, é possível encontrar xampu sólido, vendido por unidade e sem necessidade de embalagens plásticas. Uma barra de xampu tem 60 g e corresponde a 50 lavagens (aproximadamente três meses, lavando o cabelo em dias alternados). Por ano, uma pessoa que lave o cabelo em dias alternados gasta 1,8 litros de xampu líquido. Considerando uma embalagem de xampu convencional, com 350 ml, uma pessoa descarta no lixo, aproximadamente, cinco embalagens plásticas de xampu por ano." (Fonte:Michele Bravos, especial para a Gazeta do Povo)

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Eco vilas um conceito atual

Quanta maldade!

Mães - Anjos de Deus!


Mães Morrem Quando Querem
Por Alexandre Pelegi

Eu tinha 7 anos quando matei minha mãe pela primeira vez. Eu não a queria junto a mim quando chegasse à escola em meu 1º dia de aula. Eu me achava forte o suficiente para enfrentar os desafios que a nova vida iria me trazer. Poucas semanas depois descobri aliviado que ela ainda estava lá, pronta para me defender não somente daqueles garotos brutamontes que me ameaçavam, como das dificuldades intransponíveis da tabuada.
Quando fiz 14 anos eu a matei novamente. Não a queria me impondo regras ou limites, nem que me impedisse de viver a plenitude dos vôos juvenis. Mas logo no primeiro porre eu felizmente a descobri rediviva – foi quando ela não só me curou da ressaca, como impediu que eu levasse uma vergonhosa surra de meu pai.
Aos 18 anos achei que mataria minha mãe definitivamente, sem chances para ressurreição. Entrara na faculdade, iria morar em república, faria política estudantil, atividades em que a presença materna não cabia em nenhuma hipótese. Ledo engano: quando me descobri confuso sobre qual rumo seguir voltei à casa materna, único espaço possível de guarida e compreensão.
Aos 23 anos me dei conta de que a morte materna era possível, apenas requeria lentidão… Foi quando me casei, finquei bandeira de independência e segui viagem. Mas bastou nascer a primeira filha para descobrir que o bicho "mãe" se transformara num espécime ainda mais vigoroso chamado "avó". Para quem ainda não viveu a experiência, avó é mãe em dose dupla…
Apesar de tudo continuei acreditando na tese da morte lenta e demorada, e aos poucos fui me sentindo mais distante e autônomo, mesmo que a intervalos regulares ela reaparecesse em minha vida desempenhando papéis importantes e únicos, papéis que somente ela poderia protagonizar… Mas o final dessa história, ao contrário do que eu sempre imaginei, foi ela quem definiu: quando menos esperava, ela decidiu morrer. Assim, sem mais, nem menos, sem pedir licença ou permissão, sem data marcada ou ocasião para despedida.
Ela simplesmente se foi, deixando a lição que mães são para sempre. Ao contrário do que sempre imaginei, são elas que decidem o quanto esta eternidade pode durar em vida, e o quanto fica relegado para o etéreo terreno da saudade…
"Escrevi essa crônica em 11 de março de 2008, um dia após a morte de Ignês Pelegi de Abreu, minha mãe. Naquela época eu não tive condições de ler o texto no ar, no que fui socorrido pelo meu amigo Irineu Toledo. Hoje, um ano após sua morte, repito essa crônica em homenagem não só a ela, como a todas as mães que habitam o céu."

Recebi via e-mail. Parabéns a todas as Mães!

Tricotando a vida

"A vida é como um tricô.Deus te dá a lã e as agulhasE te diz: Tricota o melhor que puder, um ponto de cada vez,Cada ponto é um dia na agulha do tempo.Depois de 12 carreiras de 30 ou 31 pontos,Terás 365 pontos,Em dez anos, cerca de 3650 pontos...Alguns são pelo direito, outros pelo avesso;;;Há pontos que se perdem...Mas que podemos recuperar...A lã que o bom Deus nos dáPara tricotar nossa existênciaÉ de todas as cores:Rosa como nossas alegrias, negra como nossos sofrimentos,Cinza como nossas dúvidas, verde como nossas esperanças,Vermelha como nossos amores, azul como nossos desejos,Branca como a fé que temos nele.Quantos pontos caberão no tricô de tua vida?Só Deus é quem sabe!
“Gastronomia é a arte de usar a comida para criar felicidade”
Krafft-EbbingMargarida Nogueira**

Adoro Cachorro!

Aos nossos filhos: aqueles a quem muito amamos

A filha dizia à Mãe como tudo ia errado. Ela não se saíra bem na prova de Matemática, ...O namorado resolveu terminar com ela e a sua melhor amiga estava de mudança para outra cidade.Em horas de amargura, a mãe sabia que poderia agradar a filha preparando-lhe um bolo. Naquele momento não foi diferente. Abraçou a filha e levou-a à cozinha, conseguindo arrancar da moça um sorriso sincero.Logo que a mãe separou os utensílios e ingredientes que usaria e os colocou na mesa, perguntou à filha:- Querida, quer um pedaço de bolo?- Mas já, mamãe? É claro que quero. Seus bolos são deliciosos...-Então está bem, respondeu a mãe. Tome um pouco desse óleo de cozinha!Assustada, a moça respondeu:- Credo, mãe! Que tal então comer uns ovos crus, filha?- Que nojo, Mãe!- Quer então um pouquinho de Farinha de Trigo ou Bicarbonato de Sódio?- Mãe, isso não presta! A Mãe então respondeu:- É verdade, todas essas coisas parecem ruins sozinhas, mas quando as colocamos juntas, na medida certa...Elas fazem um bolo delicioso!Deus trabalha do mesmo jeito. Às vezes a gente se pergunta por que Ele quis que nós passássemos por momentos difíceis, mas Deus sabeque quando Ele põe todas essas coisas na ordem exata, elas sempre nos farão bem.A gente só precisa confiar n'Ele e todas essas coisas ruins se tornarão algo fantástico! Deus é louco por você. Ele te manda flores em todas asPrimaveras...O nascer o Sol todas as manhãs...E sempre que você quiser conversar, Ele vai te ouvir!Ele pode viver em qualquer lugar do universo, e Ele escolheu o seu coração!
Encontrei aqui: http://sintonia106fm.blogspot.com/2008/03/lio-de-perseverana.html